
ORIENTAÇÕES AO
USUÁRIO
A resiliência no ambiente construído é entendida como a capacidade do ambiente de adaptar-se a diferentes impactos ao longo do tempo, sendo um aspecto fundamental para elevar a qualidade da habitação social, uma vez que está diretamente ligada aos conceitos de sustentabilidade, vulnerabilidade e capacidade adaptativa. No contexto das moradias do Brasil, de padronização tipológica e baixa qualidade arquitetônica, a resiliência emerge como uma qualidade crucial para lidar com as adversidades socieconômicas, ambientais e físicas ao longo do tempo. A ausência de assistência técnica adequada e a falta de acesso às informações técnicas de qualidade para realizar intervenções nas moradias, têm ampliado sua vulnerabilidade, notadamente em habitações sociais horizontais unifamiliares (casas térreas).
Nesse sentido, essa pesquisa da continuidade ao projeto “[BER_HOME] Resiliência no ambiente construído em habitação social: métodos de avaliação tecnologicamente avançados” e objetiva identificar e disponibilizar estratégias projetuais para reformas e intervenções em unidades de habitação social horizontal unifamiliar, visando a promoção da sua resiliência.
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ATRIBUTO
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
A eficiência energética pode ser entendida como um atributo da edificação que representa o conforto térmico, visual e acústico com baixo consumo de energia. Por isso toda arquitetura que possui as mesmas caracteristicas ambientais que as outras, mas com menor consumo de energia, é eficiente. Moradias mais eficientes energeticamente possuem contas de energia mais baixas, ar mais limpo em espaços internos e externos, além de impactar positivamente no setor energético, incentivando a economia pública devido a redução de subsídios à energia.

INDICADORES
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

Envoltória Eficiente
A Etiqueta Nacional de Consumo de Energia (ENCE) para habitações , é obtido a partir da avaliação de dois sistemas – envoltória e aquecimento de água - que resultam em uma classificação que varia de A (mais eficiente) a E (menos eficiente). Para a etiqueta geral, também são consideradas as bonificações que incluem: estratégias de ventilação e iluminação natural, uso racional da água, iluminação artificial de LED, uso de ventiladores de teto e refrigeradores eficientes.

Iluminação Eficiente
O projeto luminotécnico deve ser considerado e projetado de forma a aproveitar a luz natural. Quando isso ocorre, a edificação pode economizar energia elétrica de forma significativa, se a luz artificial permanecer desligada. Já a iluminação artificial deve ser avaliada, considerando o conforto visual do usuário e a potência das luminárias para a economia de energia.

Aquecimento de água
Cada Zona Bioclimática possui características que devem ser consideradas para a definição do sistema de aquecimento de água mais eficiente.

Equipamentos elétricos eficientes
O consumo de energia por equipamentos elétricos dentro de uma residência é marcado pelo período de utilização. Quanto maior o consumo e mais alta a tarifa, maior o valor do custo no final do mês. Para consumidores enquadrados na Subclasse Residencial Baixa Renda, seguindo os pré-requisistos, há a Tarifa Social de Energia Elétrica, um desconto aplicado de acordo com o consumo.

Comportamento consciente
O papel dos moradores é de extrema importância no contexto da eficiência energética. O comportamento marca a relação entre o uso e ocupação do edifício e a economia de energia. Dessa forma, a maneira como os ocupantes controlam os sistemas de aquecimento e ventilação é um fator importante para que a edificação seja eficiente energeticamente.
