NOSSO TRABALHO
ORIENTANDO
A resiliência no ambiente construído é entendida como a capacidade do ambiente de adaptar-se a diferentes impactos ao longo do tempo, sendo um aspecto fundamental para elevar a qualidade da habitação social, uma vez que está diretamente ligada aos conceitos de sustentabilidade, vulnerabilidade e capacidade adaptativa. No contexto das moradias do Brasil, de padronização tipológica e baixa qualidade arquitetônica, a resiliência emerge como uma qualidade crucial para lidar com as adversidades socieconômicas, ambientais e físicas ao longo do tempo. A ausência de assistência técnica adequada e a falta de acesso às informações técnicas de qualidade para realizar intervenções nas moradias, têm ampliado sua vulnerabilidade, notadamente em habitações sociais horizontais unifamiliares (casas térreas).
Nesse sentido, essa pesquisa “[CASA RESILIENTE] Estratégias projetuais para a promoção da resiliência em habitação social a partir de métodos de avaliação pós-ocupação” da continuidade ao projeto “[BER_HOME] Resiliência no ambiente construído em habitação social: métodos de avaliação tecnologicamente avançados” e objetiva identificar e disponibilizar estratégias projetuais para reformas e intervenções em unidades de habitação social horizontal unifamiliar, visando a promoção da sua resiliência.
A partir da pesquisa, as informações serão destinadas aos usuários (arquitetos/prestadores de serviço e moradores) e disponibilizadas em ambiente digital multiplataforma (WEB e aplicativos para dispositivos móveis). As estratégias projetuais serão identificadas por meio de avaliação de desempenho e pós-ocupação em estudo de caso. A pesquisa utilizará o método hipotético-dedutivo apoiado no Design Science Research, que tem como principio a criação de artefatos como resultado, criando soluções para sistemas existentes. Os artefatos desenvolvidos serão: ARTEFATO 1: conjunto de instrumentos de avaliação da resiliência em habitação social; ARTEFATO 2 – plataforma digital colaborativa e orientadora, a qual propõe estratégias projetuais de resiliência orientadas aos usuários (REFORMA NA PALMA DE MÃO).
INSTITUTOS
PRINCIPAIS
CONCEITOS
Se uma medição de resiliência é necessária, é preciso criar um arcabouço teórico feito de fatores que possam ser medidos, para assim escolher as variáveis consideradas as mais importantes. Para essa pesquisa, é importante compreender os conceitos adotados no que diz respeito a ATRIBUTOS, INDICADORES e RECOMENDAÇÕES, que constituem termos importantes utilizados no método avaliativo para o que pode tornar um sistema resiliente.
INDICADOR
É o conjunto de causas variadas, que ocasionam ameaças pontuais e/ou crônicas e efeitos em você, sua família e sua moradia. Impactos podem gerar vulnerabilidades e capacidades adaptativas.
São os fatores identificados como importantes para permitir que o ambiente construído se recupere dos impactos sofridos.
ORIENTAÇÃO AO USUÁRIO
São recomendações aos moradores, como forma de conscientizá-los sobre suas habilidades e capacidades, do que pode ser alcançado individualmente e em comunidade.
IMPACTO
ATRIBUTO
São os objetivos, ou seja, qualidades que o ambiente construído deve buscar a fim de alcançar a resiliência.
MATRIZ
AVALIATIVA
Com base nos conceitos anteriormente citados, na pesquisa teórica realizada sobre os sistemas de avaliação da resiliência já disponibilizados internacionalmente, nas experiências de avaliação prévia, além da observação de práticas de ambientes construídos mais resilientes, foi elaborada uma matriz avaliativa para a pesquisa, com o objetivo de orientar a avaliação da resiliência no ambiente construído e, baseando-se na identificação dos principais impactos, vulnerabilidades e na capacidade adaptativa, definindo-se os principais atributos [1], ou seja, as qualidades desejáveis para a resiliência no ambiente construído, sendo estes: CONFORTO TÉRMICO, ACESSIBILIDADE PARA IDOSOS, FLEXIBILIDADE, EFICIÊNCIA ENERGÉTICA, ADAPTAÇÃO DE RENDA E IMPACTOS DA COVID–19 .
SOBRE A
CASA RESILIENTE
Equipe
Docentes
Profª Drª Simone Barbosa Villa
(Coordenadora / PPGAU-FAUeD-UFU)
Prof. Dr. Flávio de Oliveira Silva
(PPGCO-FACOM/UFU)
Prof. Drª. Cristiane Pereira de Alcântara
( FAUED-UFU)
Prof. Drª Beatriz Ribeiro Soares
(IG-UFU)
Financiamentos
BOLSA PRODUTIVIDADE EM PESQUISA – CNPq; CNPq – PIBIC/PIBIC; CAPES; FAPEMIG – PIBIC, UFU.
Discentes
Karen Carrer Ruman de Bortoli (Doutoranda PPGEO-IG/UFU)
Thiago Henrique Castro Braga (Mestre PPGAU/FAUeD/UFU)
Melina Nunes Oliveira (Mestre PPGAU/FAUeD/UFU)
Bruna Cristina Martins (Mestre PPGAU/FAUeD/UFU)
Lamonise Vasconcelos Oliveira (Mestre PPGAU/FAUeD/UFU)
Thais Souza dos Passos (Mestranda PPGAU/FAUeD/UFU)
Isadora Caetano Pena ( Graduanda FAUeD/UFU)
Juliana Gomes Faria (Graduanda FAUeD/UFU)
Jean Lukas Alves Ribeiro (Graduando FAUeD/UFU)
Silvio Mendes Araújo Júnior (Mestre PPGAU/FAUeD/UFU)
Maria Eliza de Freitas Otoni (Mestranda PPGAU/FAUeD/UFU)
Jakeline Almeida Garcia Valadão ( Mestranda PPGAU/FAUeD/UFU)
Glaucia Trindade Pereira (Mestranda PPGAU/FAUeD/UFU)
Raquel Trebi Curilla ( Graduanda FAUeD/UFU)
Carolina Carvalho Pinheiro (Graduanda FAU/FAUED/UFU)
Jéssica Ribeiro Naves (Graduanda FAU/FAUED/UFU)