ORIENTAÇÕES AO
USUÁRIO
Através da pesquisa "BER_HOME" (Built Environment Resilience in Social Housing", ou "Resiliência no Ambiente Construído em Habitação Social"), é realizado o estudo da resiliência do ambiente construído em habitações sociais, que frequentemente têm que superar dificuldades socioeconômicas, ambientais e físicas impostas ao longo do tempo. São ameaças potenciais que aparecem tanto como interrupções (em horizontes de tempo curtos) quanto como ameaças difusas e lentas (por períodos mais longos). Essas crises afetam a capacidade de resiliência do ambiente construído porque estão ligadas à vida cotidiana, que é a escala de foco para qualquer projetista.
O objetivo principal é avaliar os fatores que constituem a resiliência no ambiente construído em habitação social com foco na unidade habitacional, identificando os principais atributos projetuais que lhe conferem resiliência.
ATRIBUTO
ENGAJAMENTO
Participação ATIVA em assuntos e circunstâncias, que tem impacto direto e demonstrável no comportamento e produtividade de uma comunidade, que se traduz em resultados positivos – principalmente nas coproduções. Considera também a força dos relacionamentos de um indivíduo e da maneira como eles funcionam dentro de sua comunidade e do ambiente construído.
INDICADORES
ENGAJAMENTO
FAZER PARTE
A condição de estar envolvido em seu contexto, encontrando sentido em estar ali, tendo senso de entusiasmo, inspiração e orgulho.
COMPARTILHAR
processo de compartilhamento de conhecimento e recursos, de forma a proporcionar aprendizado a nível individual e coletivo, capacitando a família e a comunidade a se adaptar.
COMUNICAÇÃO
os laços e formas de comunicação tanto entre membros de uma mesma residência, bem como com outros moradores e agentes externos do bairro.
MOTIVAÇÃO
forças que induzem os moradores a agir de determinada maneira, de modo a assegurar o cumprimento de uma necessidade específica, gerando resultados positivos.
SEGURANÇA
estado de ser "seguro", a condição de se sentir protegido contra danos ou outros resultados indesejáveis.
RECOMENDAÇÕES
ENGAJAMENTO
1) USANDO CORES NA SUA CASA
Escolher cores para a casa faz toda a diferença para que nos sintamos melhor, nos sintamos “em casa”. Então siga algumas dicas importantes:
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Usar só cores muito monótonas pode resultar em subestimulação, podendo deixar quem está no ambiente mais inquieto, irritado, e com dificuldade de se concentrar.
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Usar cores demais e muito fortes pode causar superestimulação, podendo deixar quem está no ambiente mais irritado, mais tenso e pode aumentar a pressão arterial.
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O ideal é que, assim como nos ambientes naturais, os espaços dentro de casa tenham certa variedade de tons de cores, saturação, contraste, luz e textura para proporcionar equilíbrio, alívio do estresse e melhorar a sensação de bem-estar.
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O grau de saturação da cor afetará a maneira como um espaço é percebido: tons mais claros fazem os quartos parecerem maiores, ou os tetos mais altos, e vice-versa.
INDICADORES CONTEMPLADOS:
2) SE CONCENTRE! - Cantinho da meditação
É muito importante ter espaços em casa que permitam que sejamos não apenas fisicamente e mentalmente saudáveis, mas também oferecem oportunidades para restaurar, elevar o espírito e trazer felicidade!
Entretanto nem sempre conseguimos ter tudo isso na nossa casa, ou em espaços próximos (como praças e parques). Por isso, é legal ter um “canto da meditação”, que funciona como um espaço para cultivar o bem estar dentro de sua própria casa – isso porque nosso cérebro associa esse espaço com relaxamento. Então, se você tiver um canto aconchegante, um espaço na sala, na varanda ou no quintal, seguem algumas dicas que podem ser usadas!
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Escolha um espaço tranquilo, onde você se sinta bem
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Deixe o local limpo e arrumado. Estudos já comprovaram que pessoas que trabalhavam em ambientes desorganizados tinham mais estresse e produziam menos
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Fique mais perto da natureza: um lugar com algumas plantas, pedras, ou onde você pode ver árvores, por exemplo.
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Escolha um lugar com muita luz natural, afinal a luz natural melhora o nosso humor – pode até ser um espaço ao ar livre.
Fontes:
Bedrosiana, TA e Nelson, RJ (2017) O tempo de exposição à luz afeta o humor e os circuitos cerebrais. Psiquiatria Transl ; 7 (1): e1017.
McMains, S. & Kastner, S. (2011) Interações de mecanismos top-down e bottom-up no córtex visual humano. J Neurosci ; 31 (2): 587-597.
INDICADORES CONTEMPLADOS:
3) FAÇA UMA HORTA VERTICAL
A presença do verde em nossas residências ajuda manter um ambiente mais saudável. Além disso, a horta é uma solução econômica para quem quer gastar menos com as compras do mês. Confira algumas ideias práticas e baratas de como fazer uma horta suspensa ou um jardim:
3.1 Usando garrafa pet
A ideia é usar o plástico para substituir os vasos de plantas e pendurá-los em qualquer cantinho da casa, seja no quintal, na varanda ou na lateral da cozinha. Para isso, você vai precisar de garrafas pet de dois litros (a quantidade dependerá de quantas mudas você quer no seu novo espaço verde), barbantes ou cordas, terra e as novas plantas. Depois, é só seguir o passo a passo do link!
3.2 Usando pallet ou caixote de feira
O pallet e o caixote de feira podem ser facilmente encontrados. Muitas lojas acabam descartando o material, então nem será preciso comprar nada. Para criar o espaço, você vai precisar de: pallet ou caixote já limpos, um pedaço de juta (uma fibra têxtil vegetal), lona plástica, grampeador de tapeceiro, terra e mudas.
3.3 Usando cano de PVC
Uma ideia prática, inovadora e barata é contar com a ajuda dos canos de PVC. O material, que costuma ser descartado, pode ganhar nova cara, apenas com correntes de ferro, terra e mudas. Para criar o seu, basta: Limpar a calha, envolver as correntes nela, prendê-la em algum lugar alto e preencher o interior do cano com a terra e as mudas.
Para conferir o passo-a-passo dessas ideias é só acessar o link: https://www.leroymerlin.com.br/dicas/ideias-baratas-praticas-montar-jardim-vertical-horta-suspensa
Fonte: Leroy Merlin
INDICADORES CONTEMPLADOS:
4) SEJA GENTIL COM A SUA RUA - Plantio de árvores
A presença de árvores na rua, ajudam a melhorar a qualidade do ar, proporcionam mais sombra, além de deixar o local mais bonito. Confira algumas dicas de como plantar, e quais são os melhores tipos para serem plantados!
O QUÊ PLANTAR? Árvores para calçada pequena: CALISTEMO, RESEDÁ, CRÓTON, YPÊ-MIRIM, QUARESMEIRA
COMO PLANTAR? Preparo do solo: 1. Eliminação de plantas daninhas; 2. Nivelamento; 3. Correção do solo e adubação (Tipos de adubação: Adubação Mineral e Adubação Orgânica)
CUIDADOS IMPORTANTES:
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Os 30 primeiros dias são os mais importantes depois de plantar sua plantinha no local definitivo por isso NÃO SE ESQUEÇA de molhar todos os dias;
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Fica atento (a) aos sinais da planta, ela vai sempre te mostrar quando tem algo errado;
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A jardinagem é uma terapia então tire um tempo para você, aproveite esse momento;
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Fique atento (a) a formigas, elas podem começar a destruir suas plantas, se for o caso existem formicidas em casa agrícolas com bons preços e ótima eficiência;
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Sempre que for realizar algum corte de ramos ou retirada de partes doentes aplique uma pomada de própolis para evitar doenças em sua planta;
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Assim como as pessoas cada planta tem suas necessidades e seu tempo, respeito isso que ela lhe dará o dobro;
Fontes:
_Profa. Dra. Tatiane Pereira Santos Morais (ICIAG – UFU)
INDICADORES CONTEMPLADOS:
5) + SEGURANÇA - Vigilância Comunitária
Vizinhança solidária: comunidades vigiadas por vizinhos
Criado pela Polícia Militar de São Paulo, o programa consiste em conscientizar as pessoas de uma comunidade do seu papel e responsabilidade para preservar sua segurança pessoal e coletiva, adotar medidas capazes de prevenir delitos, estabelecendo uma área vigiada pelos moradores, com apoio da PM.
“A essência é a participação ativa da comunidade na comunicação sobre qualquer atitude suspeita na área, via grupo de whatsapp. “
A iniciativa busca aumentar o pertencimento de dentro de casa para fora, cuidando do que é de todos, ampliando a solidariedade.
Baixe a Cartilha da Vizinhança Solidária e confira todos os detalhes do programa e sobre como implantá-lo:
Fontes:
http://www4.policiamilitar.sp.gov.br/unidades/dpcdh/index.php/programa-vizinhanca-solidaria/
INDICADORES CONTEMPLADOS:
6) Grupos de atividade, segurança, lazer e saúde
INDICADORES CONTEMPLADOS:
A prática de atividades físicas em grupo tem se tornado cada vez mais comum. Para as atividades físicas, são montados grupos de corrida, pedal e caminhada, para combinar horários e datas. Muitas vezes, esses grupos servem apenas para trocar dicas sobre as atividades físicas praticadas.
Existem diversos benefícios associados à prática de atividades físicas em grupo, como: segurança, motivaão e diversão.
Fontes:
http://blog.lionfitness.com.br/atividades-fisicas-em-grupo-e-beneficios/
VASCONCELLOS, P. B. MINEIROS, GO: INTERVENÇÕES URBANAS E A REQUALIFICAÇÃO DO CÓRREGO MINEIROS.2016. Trabalho de Conclusão de Curso – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e Design, UFU, Uberlândia.
7) FICANDO POR DENTRO - Calendário Comunitário
Que tal criar um calendário comum de atividades? Se você está ajudando um colega em alguma atividade, é muito mais fácil orientá-lo e acompanhá-lo quando vocês usam uma agenda compartilhada. Você pode inserir várias tarefas e acompanhar o seu desenvolvimento, e ele pode colocar em sua agenda um horário para tirar dúvidas e compartilhar experiências.
EXEMPLOS EXISTENTES:
No LARGO DO BATATA, na cidade de São Paulo, as atividades realizadas são compartilhadas em uma agenda comunitária, para que todos fiquem sabendo das novidades e de dos eventos que estão acontecendo.
Fonte: