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ORIENTAÇÕES AO
         USUÁRIO

Através da pesquisa "BER_HOME" (Built Environment Resilience in Social Housing", ou "Resiliência no Ambiente Construído em Habitação Social"), é realizado o estudo da resiliência do ambiente construído em habitações sociais, que frequentemente têm que superar dificuldades socioeconômicas, ambientais e físicas impostas ao longo do tempo. São ameaças potenciais que aparecem tanto como interrupções (em horizontes de tempo curtos) quanto como ameaças difusas e lentas (por períodos mais longos). Essas crises afetam a capacidade de resiliência do ambiente construído porque estão ligadas à vida cotidiana, que é a escala de foco para qualquer projetista.

 

O objetivo principal é avaliar os fatores que constituem a resiliência no ambiente construído em habitação social com foco na unidade habitacional, identificando os principais atributos projetuais que lhe conferem resiliência.

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ATRIBUTO
CONFORTO AMBIENTAL

O conforto ambiental pode ser entendido como um conjunto de condições ambientais que permitem ao ser humano sentir bem-estar térmico, visual, acústico e antropométrico, além de garantir a qualidade do ar e o conforto olfativo. Quanto mais natural e eficiente a adaptação de um indivíduo ao seu entorno, maior será o nível de conforto alcançado pelo mesmo. Nesse sentido, o uso de sistemas passivos de ventilação e iluminação natural, entre outros, têm especial apreço, garantindo conforto aos ocupantes e sustentabilidade do ambiente construído.

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Atributo

INDICADORES
CONFORTO AMBIENTAL

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DESEMPENHO

TÉRMICO
 

O bom desempenho térmico de uma residência depende da escolha de materiais e tecnologias construtivas coerentes às características do clima local, condicionando o conforto e produtividade humana, a economia de energia e condições de resistência do ambiente construído às inconstâncias climáticas.

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VENTILAÇÃO, ILUMINAÇÃO E UMIDADE

O adequado projeto, posicionamento e dimensionamento de aberturas para iluminação e ventilação confere salubridade aos ambientes internos, renovando e purificando o ar e otimizando o consumo energético quando considerada a geometria solar do sitio e promovida a adaptabilidade das esquadrias à variação diária e anual de elementos do clima.

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ESTANQUEIDADE DE VEDOS E ESQUADRIAS

A durabilidade e resistência das construções, de maneira geral, está associada à estanqueidade e resistência de suas fachadas, coberturas, pisos, aberturas e infraestruturas à água, poeiras e animais indesejados, oferecendo condições de higiene e segurança a seus moradores no longo prazo.

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ESTANQUEIDADE ACÚSTICA

 

A especificação de materiais de vedação resistentes às pressões sonoras incidentes sobre o interior de uma residência e/ou conjunto de residências resguarda a privacidade e conforto auditivo de seus moradores, preservado a saúde dos habitantes e harmonia de suas relações ao longo do tempo.

Indicadores
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RECOMENDAÇÕES
CONFORTO AMBIENTAL

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  • Implantação de edifícios e setorização de usos considerando ventos predominantes, geometria solar e períodos de insolação nas fachadas dos terrenos;
     

  • Especificação de elementos de sombreamento e proteção solar quando a orientação de determinada(s) fachada(s) mostrar-se desfavorável (brises horizontais e verticais, beirais, auto-sombreamento da edificação, proteção de coberturas, etc);

INDICADORES CONTEMPLADOS:
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  • Atendimento às recomendações do RTQ-R (PROCEL, 2012) quanto às propriedades de transmitância térmica, absortância térmica e capacidade térmica recomendadas às faces da envoltória (paredes, janelas e cobertura), específicas para cada uma das 8 zonas bioclimáticas brasileiras (atentar para atualização de valores e parâmetros a que as normas estão naturalmente sujeitas);

INDICADORES CONTEMPLADOS:
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  • Utilização de materiais permeáveis de pavimentação, como blocos intertravados, concreto permeável, concregrama, seixo rolado, sendo todos tão claros quanto possível e, portanto, capazes de conter a terra do sítio sem implicar em altas taxas de absorção solar (que ocorre em função da coloração escura);

INDICADORES CONTEMPLADOS:
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  • Especificação de alturas de pé-direito maiores, permitindo maior flexibilidade e conforto térmico e respiratório quando da combinação de ampliações à casa-embrião.

INDICADORES CONTEMPLADOS:
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  • Inclusão de vegetação em projeto mediante criação de hortas e jardins verticais, terraços verdes, pátios internos, entre outras possibilidades, beneficiando a casa dos efeitos do resfriamento evaporativo e sombreamento proporcionados pela vegetação.

INDICADORES CONTEMPLADOS:
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  • Adoção de estratégias bioclimáticas passivas para condicionamento do clima interno, como coberturas ventiladas; cobogós e muxarabis; prateleiras de luz, claraboias, sheds, lanternins, e outras estratégias passivas capazes de maximizar a captação e distribuição de luz e barramento de calor; peitoris ventilados; torres de vento e outros mecanismos para exaustão passivos;

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INDICADORES CONTEMPLADOS:
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  • Desenvolvimento de projetos complementares de drenagem pluvial, contemplando detalhamento de peças para condução e eventual reservação da água de chuva;
     

  • Especificação de materiais construtivos resistentes, duráveis e estanques;
     

  • Adequada vedação de frestas de esquadrias e outros componentes construtivos mediante utilização de material capaz de absorver ruído (maleável) e impossibilitar penetração de vento, poeira, e animais indesejáveis;

INDICADORES CONTEMPLADOS:
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  • Utilização e especificação de componentes construtivos para paredes capazes de barrar, pelo menos, as principais frequências que compõem a voz humana;
     

  • Utilização de lajes leves, acústicas e termicamente isolantes.

INDICADORES CONTEMPLADOS:
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Recomendações
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